Pânico

Prosseguimos viagem pela Rio-Santos.
A paisagem maravilosa, mas a estrada, sem acostamento, íngreme e com movimento é o que todo motorista deseja evitar. Nas partes planas um quebra-mola a cada 50 metros, enfim um terror.
Passamos pela usina de Angra, uma pena.
Após Maresias (que é uma beleza) enfrentamos uma serra muito íngreme com sobes e desces e movimento. Pleas tantas um cheiro de queimado e sem possibilidades de estacionar. O vicente que vinha no Fiat dando sinal de luz. Na primeira oportunidade parei e o Vicente veio inspecionar os pneus e gritou: - Está pegando fogo.
Imagine o medo. COrri com o extintor e apagamos a graxa derrretida que em contato com o freio pegou fogo. Não sabiamos o que fazer. Ficamos muito tempo observando se não levantava fogo novamente e aos poucos a calma voltou.
Quando confabulavamos o que deviamos fazer uma senhora passou e com a amaior paciência perguntou: - estão precisando de mecânico ? Sim, respondemos. - O meu filho é mecânico e moro logo ali.
Fomos a té a casa dela e voltamos com o mecânico, um jovem de bandana na cabeça. Chegou olhou a situação, mandou engrenar a primeira e pisar na embreagem e falou: - Olha, o carro não está travado o melhor a fazer é seguir em frente que daqui para a frente não tem mais subida e com o movimento a roda vai esfriando naturalmente. Na priemria oportunidade vocês colocam graxa novamente e tudo bem. Semana passada atendi uma mulher aqui que chegou a derreter a calota do carro.
Meio receosos seguimos viagem. Passamos por Cubatão onde o ar cheira e fomos até a BR-116, aí já é outra história.